segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Direto da Lua.

Sejam todos bem-vindos ao Blog!
Espero que todos gostem do que virão aqui. E para atualizar-vos está aqui mais um texto, de idéias quase ininteligiveis, meu.

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Escrevo esse texto pois acabo de chegar da Lua. Sim! Fazia muito tempo que não ia à Lua. Para falar a verdade, até entao não chamava a praia - de noite - de Lua, e muito menos entendia porque as pessoas diziam que quem está alienado, está com os pensamenos na Lua.

Pois hoje, decidi ir correr na praia às 23hr. Não sei de onde veio o ímpeto, no entanto, não quis contê-lo. E lá fui eu!

Fisicamente a praia de Santos parece a Lua: ambas não têm luz própria, e os holofotes iluminam a praia, assim como, metaforicamente, o Sol faz com a Lua; sem dizer na oscilação do solo praiano que é igual ao lunar.

E, poeticamente, encontrei alguns personagens que só existiriam em outro planeta: um cidadão, com um detector de metais, procurando moedas enterradas na areia; um pai, passeando com sua filha, fumando um baseado; e outro cara, um magrelo, alto, correndo e falando sozinho. Como não sei o que os outros dois pensavam, direi o que esse ultimo, eu, pensava enquanto estava lá, na Lua.

Da mesma forma que alguém da Lua vê o planeta Terra, eu vi algumas coisas. - AAH! Um detalhe, esse texto relata a ida da minha corridinha, porque na volta vim pensando em coisas e em pessoas que quero esconder até de mim - voltando. Eu vi o Forte e a Pinacoteca iluminada de rosa, para lembrar a todos a importância de se prevenir o câncer de mama. Vi dois cidadões fazendo coisas que, com certeza, se sentiam bem em faze-las. Observei num buraco, um despacho e em outro buraco um ovo de bem-te-vi. Mais adiante, a maré trouxe ao meu caminho uma camisinha usada e um livro de Kama Sutra. Fingindo não serem visto, um casal de beijava, se amava. Roubando a cena, duas mulheres brigavam, gritando em voz alta, mas ininteligivelmente. Um navio buzinou, quase melancolicamente, ao entra no canal do Estuário. E cheguei no canal 4. A partir daí comecei a voltar, e foi aí que fui com os pensamentos à Lua , Soube, entao, da onde tinha vindo aquele ímpeto de ir à praia, tinha que pensar nas coisas que aquele momento me proporcionaria.

Tinha me esquecido da energia lunar que há na praia. Espero que eu tenha armazenado em mim um pouco dessa vibe para semeá-la.

Esse texto todo me faz lembrar a musica do Lulu, Astronauta. Dizendo que lá na Lua, é feito um motel, onde os deuses e deusas se abraçam e beijam. Quem sabe não é essa a energia que senti...

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Na praia, ao pensar em escrever aquelas emoções e pensamentos, achei que o texto ficaria melhor. Mas ao chegar em casa esqueci muitas coisas, será isso um artificio dos deuses? De qualquer maneira, quem for lá, à noite, desfrutará daquela energia. Vamos comigo?

AMEM.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O céu é aqui.

Há muito tempo, religiões vendem a verdade sobre o fim do mundo e sobre a vida àpos a vida.

Dentro das próprias religiões existem ideias que se divergem quanto ao começo e ao fim da humanidade.

Ontem, faleceu acidentalmente um querido amigo e meu atual preparador fisico: Fernandinho. Das pessoas que morreram, ele foi a que eu estive mas proximos durante esse ano. O que me levou a um estado novo, uma mistura de susto e tristeza.

Nasceu, paradoxalmente, com a morte dele uma questão dentro de mim: pra onde realmente vamos depois de morrer. Comprei, acho que coincidentimente, uma revista Scientific American Brasil que trata sobre teorias para o fim do mundo. São apenas teorias.

É dificil falar de coisas que nunca aconteceram, que nao têm precedentes. São só palpites. Mas buscando o meio-termo, desconfio que antes que o Planeta seja atingido por um enorme Asteroide, ou haja uma guerra nuclear, morreremos. E morreremos pelos mais distintos casos: acidente de carro, ataque cardíaco, susto, assassinato, depressão etc.

Sugiro, portanto, que ao invés de querermos solucinar essa charada, sobre o fim da humanidade, podíamos tentar extiguir todos esses males que, de certa forma, são o ponto final em nossas vidas. E quem sabe um dia todos morreriam como minha bisavó, a Nona, que apenas morreu. Não acordou. O corpo, ou a alma, simplismente cansou de viver.

Há tantos causadores dos nossos fins que podem ser banidos: cigarro, exposição demasiada ao Sol, o Teflon, as comidas artificiais, a Vida artificial, o álcool, a tristeza, a fome, o mal, a AIDS, o câncer, a vaidade etc. Coisas que aos poucos e juntas vão desgastando a nossa Energia Vital. Até que nós cheguemos ao fim.

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Além de usar filtro solar, podemos racionalizar o uso de embalagens e do carro, abominar o uso de sacolas pláticas e conversantes em nossas comidas; cada um plantar sua arvore, cuidando do meio ambiente, cuidar bem do seu próximo; não utilizar aterros sanitários, abusarmos do bom-senso, sermos pacientes e generosos. Assim não haverá fim, porque o céu será aqui!
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Fernandinho está em Paz e tranquilo.
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Um beijo à todos.
AMEM.